Ubiracica House | Brasil Arquitetura

There is no, in this residence design, except of the metallic ladder and the fireplace with a black stones floor, even a trace that escape from pure and simple orthogonality.

the volume roof are planes and were transformed in a water mirror thermal insulation inhabited by carps.

This anti-formalist austerity, no doubt tribute of some mark aspects of called paulist architecture college, in whoose disciplinary rigor mould the authors, is however nuanced by a particular mode by lyricism's irruptions and vernaculars evocations.

The program is organized according to functionals blocks volumetrically differentiated and functionally demarcated in nature of uses, in view of a public/private gradient with no gaps: social living and library, office and dining room intermediary, bedrooms, kitchen and intimate conviviality.

From the front to bottom, the itinerary beggins by a showcase next to principal access. it is a bird nursery that pronuncied others vernacular ingredients incorporated further.

The laminar volume intercepts laterally the living room compact volume of almost six meters ceiling height, trasforming internally in jirau-passarela, which accommodates, in two overlapping levels, the library, while the route proceeds heading to bredrooms.

Before that, passing over the office, takes airs of glazed gallery, kind of hiatus between the front and bottom blocks, giving access to an inner courtyard , where is possible to reach the enjoyable rooftop. 

In full domestic intimacy's territory, the circulation axis is materialized as a hall with a view for the living room, completing, to visits bredoom to owners suite, the progressive internalization itinerary.

if in the top floor the axis all subordinate, in the bottom floor and the landscaped extern areas, the places communicate in fluid way, through a vision integration controled by displacements subtle, breaks, differentiations on surface's tratament and gaps, always in sense from empirical acomodation of the experienced, a individualization of environments that reject the isotropic space continuum of the most dogmatic rationalisms.

[PT]

não há, no desenho desta residência para o bairro paulistano de city boaçava, à exceção das escadas metálicas e da lareira alentejana com piso de pedras negras, um só traço que escape da ortogonalidade pura e simples.

Mesmo as coberturas dos volumes são planas e transformadas em espelhos-d’água termoisolantes habitados por carpas.

Essa austeridade antiformalista, sem dúvida tributária de alguns aspectos marcantes da chamada escola paulista de arquitetura, em cujo rigor disciplinar se formam os autores, é entretanto matizada de modo muito particular por irrupções de lirismo e evocações vernaculares.(...)

(...)o programa se organiza segundo blocos funcionais volumetricamente diferenciados e funcionalmente demarcados quanto à natureza dos seus usos, tendo em vista um gradiente público/privado sem lacunas: estar e biblioteca sociais, escritório e sala de jantar intermediários, dormitórios, cozinha e convívio íntimos.

Desde a frente até os fundos, o itinerário começa por uma vitrine junto ao acesso principal da casa.

Trata-se de um viveiro de pássaros que prenuncia outros ingredientes vernaculares incorporados mais além.

O volume laminar intercepta lateralmente o volume compacto do salão de estar de pé-direito duplo, transformando-se internamente em jirau-passarela, junto ao qual se acomoda, em dois níveis superpostos, a biblioteca, enquanto o percurso prossegue rumo aos quartos.

Antes disso, ao passar sobre o escritório, ganha ares de galeria envidraçada, espécie de hiato entre os blocos da frente e dos fundos, dando para um pátio interno por onde se alcançam as coberturas desfrutáveis.

Em pleno território da intimidade doméstica, o eixo de circulação se materializa como corredor avarandado, completando, do quarto de hóspedes à suíte dos proprietários, o roteiro dessa interiorização progressiva.  

se no piso superior o eixo tudo subordina, no piso inferior e nas áreas externas ajardinadas os espaços se comunicam de maneira fluida, através de uma integração visual controlada por sutis deslocamentos, pausas, diferenciações no tratamento das superfícies e aberturas, sempre no sentido de uma acomodação empírica do vivenciado, de uma individualização dos ambientes que rechaça o continuum espacial isotrópico dos racionalismos mais dogmáticos.