Habitação Unifamiliar - 2º ano_Arquitectura | Mónica Pimenta

Foi nos lançado o ultimo trabalho do semestre nos meados de Novembro, em que consistia em projetar uma habitação unifamiliar luxuosa para um loteamento em Lagos, Algarve foi distribuído os lotes aleatoriamente. Fiquei com o lote numero 64 um v4, na Via Panorâmica onde se encontram os maiores lotes do resort, com vistas de 180 graus para o mar e rodeados pelo campo de golfe. Foi nos também fornecido uma planta completa do loteamento para realizar-nos em conjunto uma maquete do terreno a 1:2000, depois disto individualmente cada um fiz a sua maqueta do lote que lhe fora atribuído á escala 1:200, estudado assim o terreno e as suas características comecei uma pesquisa de habitações com as condicionantes: a sua localização; o clima; o tipo de construção da zona; os materiais mais utilizados; para conseguir um bom estudo do contexto interpretativo do local de intervenção e das suas características aqui mencionadas, utilizei o livro “Arquitetura Popular em Portugal” que é uma transcrição daquilo que foi o inquérito á arquitetura popular portuguesa em 1961, que está dividido em varias zonas, mas deste caso o Algarve é mencionado como a zona 6. Utilizei também o livro “Do Habitar” de Maria Milano que me deu um vasto conhecimento com os seus capítulos sobre: “A cultura do habitar em Portugal”, “notas sobre o espaço domestico em diferentes culturas”, “Arquiteturas Portuguesas”, “A paisagem e o habitar Mediterrâneo - do habitat mediterrâneo ao habitar da paisagem” e “Habitar o território- uma visão geográfica” de variados autores.

A partir daqui comecei a minha pesquisa propriamente dita, retirei as minhas referências metodológicas de casas como: a Casa EG / Play - Marcelo Alvarenga, AIBS / Atelier d'Architecture de Bruno Erpicum & Partners, House of the infinite by Alberto Campo Baeza stretches towards the ocean e também de edifícios públicos mais concretamente o Hotel Axis Viana / VHM. Em cada uma destas referencias algo me despertou e retirei um bocadinho de cada uma delas.

Depois disto restou me trabalhar numa forma exterior que se adequa-se ao terreno e que tira-se o maior partido da paisagem. De toda a forma exterior estar bem estudada e pensada passei aos interiores e á forma como eles se iriam relacionar com o exterior: a criação de passagem de luz para o interior, as sombras, os reflexos... todo este contexto era importante para uma boa linguagem arquitectónica.